Tuesday, March 21, 2006

O mundo das codornas

Obs.: Além da crise indie-groupie, eu também andei tendo overdoses de Sex and the City na casa de Mademoiselle - agora Sinhazinha - Rocha.

Era um fim de tarde de dia de semana, horário comercial, quando uma colega de trabalho precisava muito que uma determinada velhinha desembuchasse. Pelo que eu lembre, ela tentou convencer, mas não deu muito certo. Aí, surgiu o nosso outro colega e ligou. A senhorinha se mostrou bem mais maleável. É claro que a minha amiga tinha uma explicação absolutamente perfeita para isso: "Também, a dona ouviu uma voz de homem, um rapazinho, e já ficou toda codorna".

Codorna não é galinha, mas é parente. Galinha quer dar pra todo mundo; codorna não - codorna quer confete. Codorna faz charminho, cu doce, fala "Ai fulano, não fala assim", "Ai fulano, não precisava", revira olhinhos, fica brincando de implicar com o fulaninho, etc, etc ... Todo mundo tem momentos codorna. Eu tenho momentos codorna. O problema é ser uma codorna.

Um bom exemplo? Bridget Jones quando encontrava o chefe dela, o Daniel Cleaver: tentava manter a pose, mas nem de longe conseguia. E tudo ficava pior. Aliás, falando em pior, pior que ser codorna só as codornas dentro no armário, que não possuem peito pra assumir a codornice, que falam que "não precisam de homens". No final, a gente sempre descobre.

Eu não condeno a codornice. Às vezes é saudável - todo mundo gosta de ser paparicada. Mas sempre existem outros meios. E às vezes simplesmente é melhor ser você mesmo.

4 Comments:

Anonymous Anonymous acha que...

Ow, o pior é que eu curto codornar.

2:12 PM  
Blogger Nadia acha que...

Quero post sobre o homem codorna.

4:09 PM  
Blogger Camila Rocha acha que...

Por isso o bom mermo é galinhar!!!!

8:30 AM  
Blogger Piers acha que...

revira olhinhos is DEFINITELY TOO MUCH

7:25 PM  

Post a Comment

<< Home